Pelo menos joga demais!
As línguas de cultura vivem em evolução perpétua, caso contrário, seriam fossilizadas, se tornariam incapazes de exprimir novos conceitos vindos da ciência, das artes, da economia, da política, enfim, do vasto campo do pensamento humano. Novos conceitos, é lógico, exigem novas palavras ou que antigos vocábulos incorporem novos significados. Essas palavras, fresquinhas, juvenis, nascem quase sempre do idioma falado pelo povo que produz o conhecimento, que domina o cenário tecnológico, econômico, militar e cultural de uma época.
Vejam, para exemplificar, a enxurrada de novas palavras que o advento da informática nos trouxe. Email, site, blogar, internet, deletar e outras milhares são tão comuns aos nossos ouvidos que dão a impressão de serem usadas desde o tempo de Camões. Aliás, deletar, cuja origem é o nobre latim, é tão familiar aos nossos lábios que já rompeu os limites da informática e assumiu o significado de apagar, esquecer. Não será surpresa se amantes decepcionados proferirem a sentença: Vou deletar você do meu coração!
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